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sábado, 8 de junho de 2013




Um pai, em uma situação muito confortável de vida, resolveu dar uma lição a seu filho ensinando o que é ser pobre. Ficaria hospedado por alguns dias na casa de uma família de camponeses. O menino passou três dias e três noites vivendo no campo.


No carro, voltando para a cidade, o pai lhe perguntou: “Como foi sua experiência?” “Boa.” respondeu o filho, com o olhar perdido à distância.

“E o que você aprendeu?”, insistiu o pai.

O filho respondeu:
“Que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde têm peixinhos e outras belezas. Que importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim , enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. Nosso quintal chega até o muro.
O deles chega até o horizonte. Compramos nossa comida e esquentamos em microondas, eles cozinham em fogão à lenha. Ouvimos CD's, Mp3, eles ouvem a sinfonia de pássaros, sapos, grilos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho trabalhando sua terra. Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos. Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados, neuróticamente atualizados. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.”

O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou: “Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos pobres! “

Aí estão, as grandes obras de Deus. Um tapete sobre nossos pés e estendido nos céus. Temos olhos para enxergar, ouvidos para escutar, mas falta a humildade em nossa mente e coração para poder sentir.

Esta é a diferença entre o pobre e o rico, entre o ter e o ser.

Que possamos nos sentir verdadeiramente pobres para poder crescer.

http://profmarciofm.blogspot.com.br/2011/10/ter-e-ser.html

SER OU TER




O nosso corre-corre não nos deixa parar para perceber

se o que já temos já não é o suficiente para nossa vida.

Nos preocupamos tanto em TER .

Ter isso , ter aquilo , comprar isso ,comprar aquilo ...
Os anos passam , e quando nos damos conta ,

esquecemos do mais importante :

VIVER  E  SER  FELIZ .
Às vezes , para ser feliz , não precisamos de tanto TER.

Podemos nos dar conta que o mais importante na vida é SER .

Esse ser, tão esquecido ,

muitas vezes não é difícil de se realizar.
As pessoas precisam parar de correr atrás do TER

e começar a correr atrás do SER :

SER AMADO ,

SER GENTE ...

Tenho certeza de que  , quando SOMOS ,

somos muito mais felizes do que quando TEMOS .
O SER leva uma vida toda para se conseguir , e o TER ,

muitas vezes conseguimos logo .

Só que o SER não acaba e nem se perde ,

mas o TER pode terminar logo.

O SER , uma vez conseguido , é eterno

e o TER é passageiro e , mesmo que dure muito tempo ,

pode não trazer a FELICIDADE 
Tente SER e não TER

e você sentirá uma felicidade sem preço .

Que você , deixe de cobrar o que fez

e o que não fez nesses anos .

Tente o mais importante :


SER FELIZ !

http://profmarciofm.blogspot.com.br/2011/10/ser-ou-ter.html



A medida da felicidade
Em pesquisa recente, realizada entre 2005 e 2009 pelo Gallup, foi medido e avaliado o grau de felicidade das pessoas em seus respectivos países.
Empatado com o Panamá, em 12.º lugar encontra-se o Brasil. (veja aqui o ranking) 
Com base em entrevista, classificando-se em três graus, que vão de felicidade à sofrimento, a pesquisa revelou que as pessoas tendem a estar mais satisfeitas com a vida conforme o grau de riqueza de sua nação e que o passado recente é importante para refletir-se a felicidade atual.
Entre os brasileiros, 58% se consideram felizes; 40% estão à procura dela e apenas 2% declararam estar sofrendo.
Tal pesquisa serviria para “pesar” um sentimento que a humanidade ao longo de toda a história sempre buscou.
Na Antiguidade Oriental havia uma lenda de que as pessoas ao morrer, para poder entrar no reino dos céus eram interrogadas por um espírito que lhes realizava apenas duas perguntas:
1.º: “Fostes feliz em vida?”
2.º: “Levastes a felicidade para a vida de alguém?”
A alma assim, além de refletir sobre como havia sido sua vida na terra, tinha seu destino pós-vida decretado conforme a resposta das perguntas.
Sócrates, posteriormente, ainda na Antiguidade (só que agora ocidental) vislumbrava a felicidade como um projeto de vida que todo homem deveria alcançar; ser feliz – para ele – seria “viver como os deuses”.
O ex-presidente norte-americano Thomas Jefferson, na Carta de Independência daquela nação escreveu:
“Todo homem é criado de maneira igual com direitos próprios e intransferíveis, como a vida, a liberdade e a busca pela felicidade(…)”
Assim, segundo ele, todas as pessoas são livres e tem estabelecido e assegurado pelo Estado o direto à felicidade.
Recentemente, um símbolo, definiu – para a nossa embrutecida sociedade moderna



– a representação d a felicidade: a famosa “carinha Smile”; criada em 1963. Uma música considerada para muitos a mais bela de todas já compostas, de autoria do eterno palhaço Charles Chaplin e re-gravada na voz de muitos interpretes, canta esse sorriso: “Smile”.
Nada mais justo – em tempos de correria, seriedade e valores alterados pelo sistema que nos corrompe – um simples sorriso ser sinônimo de felicidade.
Mas e a sua felicidade? É possível medi-la através de entrevista? De perguntas? Seria ela uma sensação digna apenas aos deuses? Estaria ela determinada e realmente assegurada em algum documento?
Cada pessoa tem a sua própria felicidade de acordo com a sua vida; cada um de nós tem uma visão de felicidade. Ela está nas conquistas ao longo da vida, nas satisfações e engrandecimentos profissionais, no grupo de amigos, na família reunida, num gesto fraterno e espontâneo de desconhecidos, no amor...

Não vá muito longe, desesperadamente, à procura dessa sensação; as vezes o caminho longo que traçamos termina sem sentido quando percebemos que depois de tanto viajar, a felicidade sempre esteve ao seu lado, e o caminho de volta pode ser penoso demais.
A minha felicidade?

Bom...
http://profmarciofm.blogspot.com.br/2011/10/medida-da-felicidade.html


Um professor parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e encheu-o com pedras de uns dois cm de diâmetro.

Então perguntou aos alunos se o vidro estava cheio.

Eles concordaram que estava.

Então o professor pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente.

Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.

Ele então perguntou novamente se o vidro estava cheio.

Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!

Então professor pegou uma caixa com areia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante.

- Agora, - disse o Professor - eu quero que vocês entendam que isto simboliza a sua vida.

As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a sua vida.

Os pedregulhos são as outras coisas que importam: o seu emprego, sua casa, seu carro... A areia representa o resto.

As coisas pequenas.

Se vocês colocarem a areia primeiro no vidro, não haverá mais espaço para os pedregulhos e as pedras.

O mesmo vale para a sua vida.

Cuidem primeiro das pedras.

Das coisas que realmente importam.

Estabeleçam suas prioridades.

O resto é só areia!

Então um aluno pegou o vidro que todos concordaram que estava cheio e perguntou novamente se o vidro estava cheio.

Os alunos concordaram: sim, estava cheio!

Então ele derramou ÁGUA dentro do vidro.

A areia ficou ensopada com a água preenchendo todos os espaços.

FONEMA

FONEMA

   A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ( "som, voz") e log, logia ( "estudo", "conhecimento") . Significa literalmente " estudo dos sons" ou "estudo dos sons da voz".  O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
   Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator
morro - corro
vento - cento
   Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se ).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x:
Exemplos:
zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema : texto
- o fonema :  exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico
fonemas:
/t/ó/k/s/i/c/o/
letras:
t ó x i c o
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6
galho
fonemas:
/g/a/lh/o/
letras:
g a  l h o
1 2  3  4
1 2 3 4 5
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.
Veja ainda:
nave: o /n/ é um fonema;
dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.
Exemplos:
hoje
fonemas:
ho / j / e /
letras:
h o j e
1   2   3
1 2 3 4
Classificação dos Fonemas
Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:
1) Vogais
   As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Assim, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.
   Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser:
a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca.
Por Exemplo:
/a/, /e/, /i/, /o/, /u/.
b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
/ã/:  fã, canto, tampa
/etilll.gif (126 bytes)/: dente, tempero
/itil.gif (111 bytes)/: lindo, mim
/õ/ bonde, tombo
/util.gif (118 bytes)/ nunca, algum
c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
Abertas
Exemplos:
pé, lata, pó
Fechadas
Exemplos:
mês, luta, amor
Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras.
Exemplos:
dedo, ave, gente
Quanto à zona de articulação:
Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca).
Exemplos:
é, ê, i
Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino).
Exemplos:
ó, ô, u
Médias - A língua fica baixa, quase em repouso.
Por Exemplo:
a
2) Semivogais
   Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental entre vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel de núcleo silábico.
   Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o a. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico i não é tão forte quanto ele. É a semivogal
Outros exemplos:
saudade, história, série.
Obs.: os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por" e", "o" ou "m".
Veja:
pães / pãis
mão / mãu/
cem /cetilll.gif (126 bytes)i/
3) Consoantes
   Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros "ruídos", incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam ("soam com") as vogais.
Exemplos:
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
Encontros Vocálicos
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
Por Exemplo:
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
Por Exemplo:
pai (a = vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Exemplos:
pai, série
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
mãe
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Exemplos:
Paraguai - Tritongo oral
quão - Tritongo nasal
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba.
Por Exemplo:
saída (sa-í-da)
poesia (po-e-si-a)
Saiba que:
- Na terminação -em em palavras como ninguém, também, porém e na terminação -am em palavras como amaram, falaram ocorrem ditongos nasais decrescentes.
- É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes,  como em ge-lei-a, io-iô.

Encontros Consonantais
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra,  pla-no, a-tle-ta, cri-se... 
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
Dígrafos
De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra.
Por Exemplo:
lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras.

Por Exemplo:
bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.
Na palavra acima, para representar o fonema | xe| foram utilizadas duas letras: o c e o h.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.
Dígrafos Consonantais
Letras
Fonemas
Exemplos
lh
lhe
telhado
nh
nhe
marinheiro
ch
xe
chave
rr
Re (no interior da palavra)
carro
ss
se (no interior da palavra)
passo
qu
que (seguido de e e i)
queijo, quiabo
gu
gue (seguido de e e i)
guerra, guia
sc
se
crescer
se
deo
xc
se
exceção
Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.
Fonemas
Letras
Exemplos
ã  
am  
tampa

an
canto
 etilll.gif (126 bytes)
em
templo

en   
lenda  
 itil.gif (111 bytes)
im
limpo

in
lindo
õ
om
tombo   

on  
tonto   
 util.gif (118 bytes)
um
chumbo

un
corcunda
Observação:
"Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar, linguiça, aquífero...) Nesse caso, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).
Sílaba
Observe:

A - MOR
   A palavra amor está dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente: a - mor. A cada um desses grupos pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba. Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em  cada sílaba. Dessa forma, para sabermos o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem representar semivogais. 
Classificação das Palavras quanto ao Número de Sílabas
1) Monossílabas: possuem apenas uma sílaba.
Exemplos:
mãe, flor, lá, meu
2) Dissílabas: possuem duas sílabas.
Exemplos:
ca-fé, i-ra, a-í, trans-por
3) Trissílabas: possuem três sílabas.
Exemplos:
ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir
4) Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas.
Exemplos:

a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta

Divisão Silábica
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as seguintes normas:
a) Não se separam os ditongos e tritongos.
Exemplos:
foi-ce, a-ve-ri-guou
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Exemplos:
cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa
c) Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Exemplos:
psi-có-lo-go, re-fres-co
d) Separam-se as vogais dos hiatos.
Exemplos:
ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
e) Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Exemplos:
car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te
f) Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r.
Exemplos:
ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
Acento Tônico
Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas, percebe-se que há uma sílaba de maior intensidade sonora do que as demais.
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
sólido - a sílabaé a de maior intensidade.
Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas palavras, em meio a sílabas de menor intensidade, é um dos elementos que dão melodia à frase.

Classificação da Sílaba quanto à Intensidade
Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
Átona:  é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. Veja o exemplo abaixo:

Palavra primitiva:
be -
 átona 
 tônica 

Palavra derivada:
be -
be -
zi -
nho
 átona 
 subtônica 
 tônica 
 átona 

Classificação das Palavras quanto à Posição da Sílaba Tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos da língua portuguesa que contêm  duas ou mais sílabas são classificados em:
Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última.
Exemplos:
a, urubu, parabéns
Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima.
Exemplos:
cil, suavemente, banana
Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima.
Exemplos:
ximo, pabola, íntimo
Saiba que:
  • São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, novel, ruim, sutil, transistor, ureter.
  • São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns dicionários admitem também necrópsia), Normandia, pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido(a).
  • São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, trânsfuga.
  • As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, réptil/reptil, zângão/zangão.







Monossílabos
Leia em voz alta a frase abaixo:
                  O sol já se pôs.

Essa frase é formada apenas por monossílabos. É possível verificar que os monossílabos sol, e pôs são pronunciados com maior intensidade que os outros. São tônicos. Possuem acento próprio e, por isso, não precisam apoiar-se nas palavras que os antecedem ou que os seguem. Já os monossílabos o e se são átonos, pois são pronunciados fracamente. Por não terem acento próprio, apoiam-se nas palavras que os antecedem ou que os seguem.
Critérios de Distinção
Muitas vezes, fazer a distinção entre um monossílabo átono e um tônico pode ser complicado. Por isso, observe os critérios a seguir.

1- Modificação da pronúncia da vogal final.
Nos monossílabos átonos a vogal final se modifica ou pode modificar-se na pronúncia. Com os tônicos, não ocorre tal possibilidade.

Exemplos:
Vou de carro para o meu trabalho. (de = monossílabo átono - é possível a pronúncia di ônibus.)
um auxílio às pessoas que necessitam. ( = monossílabo tônico - é impossível a pronúncia di um auxílio.)
2- Significado isolado do monossílabo
O monossílabo átono não tem sentido quando isolado na frase. Veja:
Meus amigos já compraram os convites, mas eu não.
O monossílabo tônico, mesmo isolado, possui significado. Observe:
Existem pessoas muito más.
Nessa frase, o monossílabo possui sentido: más = ruins.
São monossílabos átonos:
artigos: o, a, os, as, um, uns
pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, os, as, lhe, nos, vos
preposições: a, com, de, em, por, sem, sob
pronome relativo: que
conjunções: e, ou, que, se
São monossílabos tônicos: todos aqueles que possuem autonomia na frase.
Exemplos:
mim, há, seu, lar, etc.

Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autonomia fonética, um mesmo monossílabo seja átono numa frase, porém tônico em outra.
Exemplos:
Que foi? (átono)
Você fez isso por quê? (tônico)
centuação Gráfica
Acento Prosódico e Acento Gráfico
Todas as palavras de duas ou mais sílabas possuem uma sílaba tônica, sobre a qual recai o acento prosódico, isto é, o acento da fala. Veja:
es - per - te - za
ca - - tu - lo
tra - zer
e - xis - ti -
Dessas quatro palavras, note que apenas duas receberam o acento gráfico. Logo, conclui-se que:
Acento Prosódico é aquele que aparece em todas as palavras que possuem duas ou mais sílabas. Já o acento gráfico se caracteriza por marcar a sílaba tônica de algumas palavras. É o acento da escrita. Na língua portuguesa, os acentos gráficos empregados são:
Acento Agudo (´ ): utiliza-se sobre as letras a, i, u e sobre o  e da sequência -em, indicando que essas letras representam as vogais das sílabas tônicas.
Exemplos:
Pará, ambíguo, saúde, vintém
Sobre as letras e e o, indica que representam as vogais tônicas com timbre aberto.
Exemplos:
pé, herói
Acento Grave (`): indica as diversas possibilidades de crase da preposição "a" com artigos e pronomes.
Exemplos:
à, às, àquele
Acento Circunflexo (^): indica que as letras e e o representam vogais tônicas, com timbre fechado. Pode surgir sobre a letra a, que representa a vogal tônica, normalmente diante de m, n ou nh.
Exemplos:
mês, bêbado, vovô, tâmara, sândalo, cânhamo
Til (~): indica que as letras a e o representam vogais nasais.
Exemplos: 
balão, põe



barrinha